ELOGIO À DUVIDA (1)
Amigos, eu luto por ser imparcial. Não defendo nada e ninguém por não
saber sobre as verdades do mundo comprometido em que vivemos. Não sou vidente,
não sou onisciente, sou apenas um humano que, na minha pequenez, quer o bem do
país e a Paz no mundo. Não tenho partido político, não defendo ninguém, nem a
mim mesmo. É preciso deixar que a Verdade apareça e que a limpeza se processe.
Minha vontade não tem importância nenhuma, minhas opiniões e meu desejo de
influenciar as pessoas não existe. São apenas meras cogitações de quem
acompanha as contradições do mundo em que vivemos e do jogo de interesses
pessoais. Não sei quem é culpado e quem é inocente, deixo à Justiça e a quem
desejar o julgamento de fatos e de pessoas. Tenho minhas impressões, minhas
intuições, mas isto reservo para mim, porque acredito que acusar ou defender
quem quer que seja fica para aquele que tem plena certeza do que está dizendo e
que está consciente das implicações espirituais de tudo isto. Num mundo onde a maldade domina, como saber
quem está querendo difamar o outro, destruir o outro, caluniar, etc. Vemos até
os que se dizem “cristãos” incentivando a violência, a mentira, e descumprindo
aqueles preciosos 10 Mandamentos que eles mesmos dizem acreditar. Eu sei em
quem votei, em quem não votei e também no que eu acredito e no que eu
acreditava e nada mudou. Felizes os que têm certezas absolutas. Eu não sou um
destes. Gostaria de tê-las. Parabenizo aos que “sabem de tudo”. Um dia, quem
sabe, chegarei lá.
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